Unidades Básicas de Saúde de Itabuna têm pouca eficácia, conclui secretário
A Secretaria de Saúde de Itabuna, depois de diagnóstico em todos os setores, definiu as cinco áreas prioritárias de atuação consideradas pré-requisitos para o retorno da gestão plena, atualmente sob controle da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Esta semana o secretário Renan Araújo apresentou ao Conselho Municipal de Saúde (CMS) as metas para a prevenção e combate à dengue, melhoria da regulação (marcação de exames e consultas), da atenção básica e do Hospital de Base e auditoria na dívida existente .
A dengue terá atenção especial da secretaria para que Itabuna deixe o ranking do Ministério da Saúde, onde aparece como campeã nacional de focos de larvas do mosquito pelo quarto ano consecutivo de acordo o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). O secretário disse que uma equipe foi montada, sob a coordenação de um entomologista da Vigilância Epidemiológica do Estado, para que haja a redução dos indicadores de infestação e de casos da doença, além da mobilização interna e da própria população.
Na regulação, o secretário Renan Araújo informou que a partir de agora serão adotados critérios técnicos para acesso da população de Itabuna e da macrorregião referenciada aos serviços. “Estamos adotando medidas para evitar viés político eleitoral e práticas que prejudicam as pessoas e a assistência à saúde. Os serviços serão fornecidos de acordo a situação, dentro de análise que se faz na regulação”, informou Araújo, acrescentando que a equipe está sendo reforçada e os sistemas de informação e marcação de consultas serão integralmente substituidos pondo fim às inconsistências, falhas, furos, acessos não autorizados, etc.
O secretário disse que os novos sistemas informatizados devem começar a operar dentro de
Com relação a atenção básica, o secretário de Saúde avalia que tem baixa cobertura e eficácia, com apenas 36%. O diagnóstico revelou que a maioria das unidades básicas de saúde estão em reforma, há descumprimento de carga horária por diferentes categorias de profisssinais de saúde e equipes incompletas, insuficiencia ou inexistência de insumos no Almoxarifado Central, inclusive Saúde Bucal, falta de acesso à Internet e máquinas atualizadas, instrumentais sem funcionalidade por falta de manutenção corretiva e preventiva, falta de água, reservação e bombas d’água e abastecimento irregular por carros-pipas, dentre outras carências.